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Se alimentar de forma saudável deveria fazer parte do nosso lifestyle, mas, por vários motivos, nem sempre adotamos isso na prática. Como são muitas teorias que já existem sobre o tema e tantas outras que surgem todos os dias, se seguirmos ao menos as orientações básicas, isso já faz muita diferença em nossa saúde.

Muito melhor do que fazer aquela dieta “mágica” que promete milagres só porque uma data específica está chegando (ex: verão, carnaval etc), é manter-se na linha o ano inteiro, assim essas práticas são incorporadas ao dia a dia, sem sofrimento.

Dá uma olhada nessas dicas básicas do Ministério da Saúde, e que super funcionam:

Uma alimentação saudável deve ser baseada em práticas alimentares que assumam a significação social e cultural dos alimentos como fundamento básico conceitual. Neste sentido é fundamental resgatar estas práticas bem como estimular a produção e o consumo de alimentos saudáveis regionais (como legumes, verduras e frutas), sempre levando em consideração os aspectos comportamentais e afetivos relacionados às práticas alimentares.

A alimentação deve ser:

  • Variada: consumo de vários tipos de alimentos que forneçam os diferentes nutrientes necessários para o organismo, evitando a monotonia alimentar que limita o acesso de todos os nutrientes necessários a uma alimentação adequada.
  • Colorida: como forma de garantir a variedade principalmente em termos de vitaminas e minerais, e também a apresentação atrativa das refeições, destacando o fomento ao aumento do consumo de alimentos saudáveis como legumes, verduras e frutas e tubérculos em geral.
  • Harmoniosa: em termos de quantidade e qualidade dos alimentos consumidos para o alcance de uma nutrição adequada considerando os aspectos culturais, afetivos e comportamentais.
  • Segura: do ponto de vista de não contaminação físico-química e biológica e dos possíveis riscos à saúde.
  • Faça pelo menos 3 refeições (café da manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições.
  • Inclua diariamente 6 porções do grupo do cereais (arroz, milho, trigo pães e mas­sas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca/macaxeira/aipim nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimen­tos naturais.
  • Coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.
  • Coma feijão com arroz pelo menos 5 vezes por semana. Esse pra­to brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde.
  • Consuma diariamente 3 porções de leite e derivados e 1 porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis!
  • Consuma, no máximo, 1 porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou marga­rina. Fique atento aos rótulos dos alimen­tos e escolha aqueles com menores quantidades de gorduras trans.
  • Evite refrigerantes e sucos industrializa­dos, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas como regra da alimentação.
  • Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa.
  • Evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer, charque, sal­sicha, lingüiça, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e temperos prontos.
  • Beba pelo menos 2 litros (6 a 8 copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.

 

No mais, pratique pelo menos 30 minutos de atividade físi­ca todos os dias e evite as bebidas alcoóli­cas e o fumo. Mantenha o peso dentro de limites saudáveis, lembrando que quem deve te orientar nesse sentido é um médico.